segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Desenha-me um carneiro.



Resenha: O pequeno Principe

Autor: Antoine de Saint-Exepéry

Editora: Agir


    Um livro eterno, para todas as idades. Lembro que quando li pela primeira vez, devia ter uns 12 anos, achei bem legal. Isso mesmo, legal. Uma história para crianças muito bem escrita. Depois de anos, tendo estudado e ouvido falar muito nesse livro, voltei a ler e, qual não foi minha surpresa, ele não me pareceu só um livro infantil. Ele foi entrando em minha vida e me dando novos significados para toda aquelas alegorias. Conta a estória de um aviador que faz um pouso forçado no deserto e encontra um pequeno garoto, o príncipe. Surge ali uma amizade entre esse garoto criativo e inteligente e o aviador, um adulto com as frustrações e inseguranças da vida. O principe lhe conta do planeta de onde veio e de muitos outros planetas pelo qual passou. É um livro cheio de poesia, mas também de ensinamentos para nossa vida.  Ele nos ensina que devemos olhar para a vida com o coração e sem preconceito com o diferente. Em cada planeta que ele passa mora um ser diferente, com características de um adulto que não enxerga mais com o coração. Ele nos fala de amizade verdadeira, de ir atrás de nossos sonhos e olhar para o nosso planeta com mais amor, mais compreensão.  Eu recomendo para todas as idades ler e reler e interpretar a doçura de poesia.

  Este livro já abriu caminhos para que muitas pessoas sonhassem de verdade.  Como uma certa menina do meu coração, que descobriu com ele que poderia, sim, sonhar e realizar os sonhos. Encorajada por essa descoberta e pela felicidade, ela pensou que poderia dar oportunidade a  um outro príncipe de sonhar sonhos terrenos. E é assim que esperamos este pequeno príncipe que logo estará em nossa família para viajar por todos os planetas e sonhar todos os sonhos que puder. Seja bem vindo, Pequeno  Príncipe Douglas.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Resenhando Eleanor e Park



Resenha: Eleanor e Park
Autor: Rainbow Rowell
Editota: Novo Século

As controvérsias das leituras deste livro são muitas: uns gostam e outros não gostam. pessoas da mesma idade com pensamentos diferentes sobre um mesmo assunto. Isso é muito bom e rende uma sadia discussão.
Quando lemos um livro não devemos nos ater apenas ao gostar ou não da estória, mas procurar sentir o porque do autor ter escrito, onde isso pode nos levar, o que aprendemos com isso.
Eleanor e Park. O que dizer desse encontro. Apenas mais um belo casal de adolescentes? Não. Um casal que enfrenta as angústias e dúvidas de uma vida. Park, que apesar de estar inserido em um grupo não se sente parte dele. Eleanor, que é o protótipo da garota totalmente excluída. Ele quer protegê-la, mas ao mesmo tempo se intimida com o grupo. O sofrimento de uma menina que não sabe estar prestes a ser abusada, uma mãe omissa, que sabe o que vai acontecer e ao mesmo tempo que procura proteger a filha, fica conivente com a situação. Qual a razão disso tudo? Falta de iniciativa? falta de amor próprio? Talvez falta de forças para lutar contra a vida, medo de perder o nada que conseguiu. Conseguirão as personagens se reabilitar com a vida? descobrir o seu lugar no mundo? Sem spoiler, basta ler.